Uiva o lobo faminto
O sangue tinge a lua
Larápio de vidas na rua
Limpando sua boca, fugindo
Cadáveres ainda quentes
Dormiam enfim na calçada
O Negro, assim de passada,
Mordera-lhes com os seus dentes
A lágrima cai pela vala
O grito é trancado à garganta
A ninfa outrora santa
Assiste a tudo e se cala
...